segunda-feira, 28 de março de 2011

Educação Ambiental

Sobre Educação Ambiental (EA) podemos destacar como processos históricos desde a concepção indígena de respeito e preservação da natureza como parte integrante de sua vida, portanto parte integrande de sua formação e educação, até os conceitos mais modernos que se intensificaram como o advento da Revolução Industrial (1789) que determinou um novo curso de vida social dos serem humanos, com isso se aflorando as preocupações com o meio e com os recursos existentes, preocupações tanto de ordem socio-ambiental ou economicas, variando "de onde se fala".
Trazendo mais especificamente para o Brasil, gostaria de tratar sobre o PRONEA, que vem a ser o Programa Nacional de Educação Ambiental, que consiste num conjunto de diretrizes e principios, estabelecidos como a Agenda 21 no PPA (Plano Pluri-Anual) do Governo Federal, para subsidiar a elaboração e implementação de políticas publicas estaduais e consequentemente municipais de educação ambiental, entendendo EA como parte integrante de todo o processo educativo cidadão. 

Proponho uma visita direta na publicação, sediada no site do MMA, Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental, Departamento de Educação Ambiental, pois nos leva diretamente as letras do governo federal sobre como se pensa tratar a temática ambiental dentro da educação. (link abaixo)
PRONEA

Agenda 21

A Agenda 21 é um programa de ação baseado em estudos e planejamentos prévios que   constitui uma tentativa de promover, em escala planetária, um novo padrão de desenvolvimento, conciliando métodos de proteção ambiental, justiça social e eficiência econômica.
 Trata-se de um documento consensual para o qual contribuíram vários países enquanto seus governos e instituições da sociedade civil (daí sua maior riqueza ao meu ver, pois possibilita a sociedade ter voz e vez, não sendo apenas uma medida "de cima para baixo") num processo preparatório que originou a realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1992, no Rio de Janeiro, também conhecida por ECO-92 ou RIO-92.
Determinando um documento de 40 capítulos, incluídas temáticas de abordagens mais abrangentes para aprimoramento específico posterior de cada país, chamada "Agenda 21 Local", a Agenda 21 propõe uma série de ideias e pontos indicativos de ações diretas para que se possam mudar as perspectivas em torno da questão ambiental. 
Atualmente, o Brasil já passou, do que seria a "primeira fase", da elaboração da sua agenda local e de sua publicização, encontrando-se atualmente no que seria a "segunda fase" que concerne a determinação de suas ações prioritárias e a fase de consulta nacional para, posteriormente, a implementação direta de ações mais incisivas. Algumas cidades brasileiras ja possuem elaboradas suas Agendas 21 locais e possuem boas experiencias praticadas. 
No Brasil, cuida dos assuntos referentes a esse tema a CPDS - Comissão de Políticas  de Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 21 Nacional, comissão essa responsável pela difusão e implementação dessas medidas junto, principalmente, ao Ministério do Meio Ambiente (MMA). Segundo o documento oficial brasileiro, em sua segunda edição: "Acredita-se que a Agenda 21 é um forte instrumento que permite definir e implementar políticas públicas com base em um planejamento participativo voltado para as prioridades do desenvolvimento sustentável."
Sobre o assunto podem-se destacar sites específicos sobre o tema assim como o próprio site do MMA que contém, dentre outras, informações bastantes esclarecedoras sobre a Agenda 21 em si assim como a quantas anda o processo brasileiro. (links abaixo)

De forma bem didática, o MMA dispõe este video que trata do que vem a ser a Agenda 21.

Desenvolvimento Sustentável

Existe, hoje em dia, uma gama de discussões a cerca do que seria o conceito mais apropriado para "desenvolvimento sustentável". No meio de todas as discussões mais teóricas e/ou científicas, entendo que a parte "prática" determina suscinta e diretamente o que seja: é todo e qualquer tipo de avanço social, econômico, tecnológico ou cientifico que determine um uso racional e autossuficiente dos recursos utilizados, degradando menos possível o nosso meio ambiente.
Afora a parte social, dos ganhos e beneficios que esse tipo de prática traz no nosso cotidiano, gostaria de me deter a parte política e economica que envolvem esse "conceito" já que são as perspectivas que mais geram discussões, pois afetam diretamente um dos (senão "O") principais causadores dos problemas ambientais que é o consumismo exagerado e cada vez mais acelerado.
Entendo que apenas uma fusão entre conscientização popular, investimentos em educação (não somente ambiental) e em políticas públicas mais eficientes, podem e devem tornar mais palpáveis os objetivos pretendidos sobre o alcance de uma sociedade que possua seu desenvolvimento realmente sustentável. Mudanças desse porte, de mentalidade e de práticas, são tidas como de "longa duração", más são plenamente possíveis.